terça-feira, 22 de novembro de 2011

Domingão

A noite de sexta para sábado, foi péssima!

Todo jeito que tentei dormir causava umas pontadas fortes, igual a dor de ouvido e logo me faziam voltar para a posição sentada. No rosto, ainda sinto choques aleatórios, dormência que vai alternando a intensidade e o local, sei que isso é um bom sinal de recuperação, mas às vezes estou quase dormindo quando sinto um desses choques e desperto novamente.

Tomei o antibiótico da meia-noite, e não consegui dormir de jeito nenhum.
O gosto desse remédio está me causando enjoo.
Estou irritada!

Assisti várias coisas na TV, depois desliguei a TV pra ver se em silêncio seria mais fácil, mas não foi. Levantei mil vezes.
Depois de um tempo, a dor na direção do ouvido parou de aparecer apenas quando eu deitava e passou a doer direto. Como estou na casa da minha mãe, dormindo no quarto dela, ela acaba acordando também várias vezes durante a noite, por causa da minha insônia. Essa preocupação por estar incomodando-a, a irritação por ter sono e não conseguir dormir, a dor, o enjoo que o remédio causa, tudo isso foi me deixando descontrolada e eu segurei para não começar a chorar de novo, como na noite passada. Consegui dormir depois de tomar o antibiótico das 6hs. Despertei algumas vezes, mas consegui dormir de novo e levantei da cama às 11hs. Tomei café com leite e fui tomar banho.

Ainda meio desanimada, peguei o secador e quando estava secando o cabelo, chegaram: tio Fausto, minha prima Fátima e o Vinícius, filho dela.



Neste dia tão chato, eu que ainda estava um pouco cansada porque queria ter dormido mais durante a noite, fui contagiada por um ânimo enorme por ter recebido visita de pessoas que gosto tanto e que me fazem tão bem!

Tomei mais café com leite e comi uma fatia de pão de forma que deixei esquentar um pouco na chapa, com margarina. Comi pedacinhos bem pequenos de cada vez, enquanto conversava com a minha prima. É incrível como comer uma coisa tão besta e cotidiana me fez um bem enorme. Parece que, por um instante, eu voltei um pouco para o mundo normal.

No horário do almoço, tomei sopa e 1 copo de shake.

Minha mãe está caprichando, como sempre, no menu. Sempre faz uma sopa diferente, fresquinha, a cada refeição.

À tarde, eu e a Fátima fomos até a casa da Patrícia e também foi muito bom ver a Prega, o Arthur e o Igor.

Acho que o item que não pode faltar em uma recuperação desse tipo é: ver as pessoas que amamos.
Faz toda a diferença! Parece que tudo fica mais claro, a fé volta junto com a vontade de se recuperar logo e poder retomar o convívio com a família e amigos.

Foi uma visita rápida, como tinha que ser. Mas,  encheu o meu pote de força!

Gostaria de ter visto muitos outros amigos durante esses dias, mas estou longe demais da maioria deles e não posso estender muito o papo porque é melhor evitar rir escandalosamente como costumo fazer abrindo a boca toda quando os vejo. E não seria justo eles gastarem 2 horas de viagem para nos vermos por apenas 5 ou 10 minutos. Morro de saudades deles, mas é seguro esperar mais um pouco.

Já em casa, antes de a Fátima ir embora, ela me orientou em relação à posição na cama, respeitando as posições que não posso e tentando ficar de uma maneira que não possibilite que eu engasgue ou que babe em mim mesma, enquanto durmo.

À noite, fui buscar a Ana Cristina (minha sobrinha) no metro com o meu padrasto.
Ela contou como foi o passeio no Wet'n Wild, aniversário do Felipe.
Em casa, sequei o cabelo dela depois do banho e fomos deitar.

Eu tinha que esperar o horário do antibiótico da meia-noite, então comecei assistir ao filme Deja Vu.

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