quarta-feira, 16 de novembro de 2011

13/11 - Domingo

No sábado, fui até a Augusta para ver, em especial, 2 cabeçudos aniversariantes: Lelis (dia 12) e Leo (dia 14).
Como já estou sob efeito de medicação preparatória para cirurgia e não posso me desgastar desnecessariamente, fiquei até 1 e pouco da manhã e fui para casa, descansar.

De manhã, por volta das 7hs, despertei, mas resolvi dormir um pouco mais, afinal, esse é o último dia que tenho para dormir até a hora que eu quiser. Amanhã será o dia da cirurgia, terei que estar no hospital às 6hs e daí para frente, virá uma sequencia de dias cheios de regras, até para dormir terei uma posição específica e por isso, hoje, vou curtir a minha cama mais um pouco.

Levantei, comi pão caseiro que tinha trazido da casa da minha mãe no sábado, fiz um cafézinho e fui arrumar o quarto e a mala para o hospital.

Ouvi música, cantei, toquei violão e fiquei tentando imaginar o que mais eu ficaria sem depois da cirurgia e que poderia aproveitar hoje para fazer. Passei o dia pensando se faria a minha despedida gastronômica em um restaurante árabe ou japa. Oh! Dúvida cruel!.

Fui tomar injeção, decadron, e comprei o umidificador de ar.

Na hora de sair de casa, caiu uma chuva horrenda e vi que o jantar de despedida, tão esperado o dia todo, tinha grande chance de não acontecer. Bateu um desespero!
Mas, resolvi esperar um pouco para ver se a chuva passaria.

Ainda garoava, quando resolvi sair de casa e ir até a Odonto para  levar alguns documentos importantes e deixar alguns assuntos encaminhados. Saindo do escritório, fui até o shopping e decidi pela comida japonesa para fazer a despedida. Foi uma bela escolha!

Fui para casa, tomei banho e quando entrei no quarto vi que havia chamada perdida no celular. Eram 8 ligações da tia Cleusa tentando falar comigo. E para a minha surpresa, minha mãe e + 3 tias estavam na portaria do prédio: vieram trazer a minha mãe e me desejar boa sorte na cirurgia.

Meu dia que havia sido desesperador até ali, cheio de questionamento, de dúvida, pavor em pensar o que me esperava naquela cirurgia e no pós-operatório, estava terminando da forma mais doce possível, com pessoas que realmente fazem a diferença. Faltou só a tia Miriam.

Ficamos juntos um tempo lá embaixo, com o Fábio, primo que trouxe as minhas meninas e depois subimos: eu, mama e tia Cleusa.

Enquanto as moçoilas se ajeitavam no quarto, eu, que já estava em jejum, fiquei no netbook preparando um e-mail com todas as pendências de trabalho, já que vou ficar muitos dias afastada.

Terminei o e-mail às 01:30hs, quando fui para a cama para acordar às 04:30hs.

Claro que não consegui me entregar ao sono, poucas horas antes de um momento esperado há mais de 10 anos. Minha mãe e minha tia também não conseguiram dormir bem

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